Parece provocação, mas é privatização com nome future-se: no 13A a defesa da educação deve ser ampla
Nunca antes na história brasileira o ensino público foi tão atacado. Bolsonaro bloqueou mais R$ 348 milhões do orçamento do Ministério da Educação. No total, os cortes acumulados na pasta ultrapassam R$ 6,1 bilhões.
Com esses bloqueios o governo federal está inviabilizando o funcionamento das universidades públicas e institutos federais, uma vez que faltará dinheiro para o básico, como para pagar as contas de luz, imagine então para a manutenção de laboratórios e investimentos em pesquisas.
Para piorar, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, apresentou o tal projeto “Future-se”, que não passa de uma falsa proposta para que as universidades garantam sua sustentação financeira. Todavia, nada mais é que uma estratégia para promover as privatizações. O modelo visa tirar do Estado toda a responsabilidade com a educação superior pública. Permitirá, inclusive, que as instituições de ensino possam extinguir a gratuidade dos cursos. A única alternativa restante será a cobrança de mensalidades e outras práticas mercantilistas, já que os cortes impossibilitarão que as instituições educacionais mantenham suas atividades. Ou seja, a suposta “adesão voluntária” é uma grande mentira.
Somente a mobilização popular conseguirá barrar esse processo de desmonte e privataria da educação pública. No dia 13 de agosto vamos criar o novo tsunami em defesa da educação e contra a reforma da Previdência. O Brasil tem que parar para garantirmos os nossos direitos.
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Rogério Correia, deputado federal (PT-MG)
Mandato Sempre na Luta
#Tsunami13A