Mais uma na “Brasilinha” de Aécio: cidade administrativa alagada no domingo
O Corpo de Bombeiros foi chamado às pressas no domingo (26) à tarde para cuidar do alagamento da garagem do edifício Gerais na Cidade Administrativa. Pelos cálculos da equipe que compareceu ao local, no subsolo do prédio havia uma lâmina d’ água de 40 centímetros.
Com a ajuda de um caminhão-pipa, os bombeiros bombearam uma água barrenta da garagem. Enquanto a água era retirada, um grupo de funcionários corria para salvar caixas e equipamentos do local.
De acordo com servidores que participaram da ação, um cano teria estourado e inundado o subsolo. Entretanto, a equipe presente não conseguiu localizar que encanamento teria causado a inundação.
Engenheiros do Governo foram chamados para tentar descobrir a origem da água que causou o alagamento. Para estancar o vazamento, o registro-geral da Cidade Administrativa foi desligado, deixando todos os prédios sem água durante a operação.
A Copasa divulgou nota explicando que uma adutora de 150 milímetros de diâmetro havia rompido e que o conserto seria concluído até à noite de domingo. Ainda de acordo com a assessoria do órgão, a empresa não teria a responsabilidade de consertar a tubulação interna, mas como o Governo é o maior acionista da Copasa, o órgão foi acionado para consertar o estrago. Entre as possíveis causas para o rompimento da adutora estaria a pressão ou então a movimentação do solo.
No dia 31 de janeiro deste ano, três janelas caíram dos edifícios da Cidade Administrativa. Na época, o Governo explicou que as janelas dos edifícios Minas – 14º andar – e Gerais – 13º e 14º andar, projetadas para ficarem fechadas em dias de chuva, estavam abertas e, por isso, não teriam resistido a uma forte chuva de granizo que atingiu a região, no fim de semana. A construtora Odebrecht, empresa líder do lote 2 da obra, fez vistoria e instalou outras janelas.
Por causa da queda das estruturas, deputados da oposição entraram com um pedido de interdição da Cidade Administrativa no Ministério Público (MP). A Promotoria solicitou uma vistoria no local.
Seis meses após a inauguração do complexo, foram encontradas rachaduras nos prédios. Quase um ano depois, a obra, que custou cerca de R$ 1 bilhão, passou pelas primeiras reformas. Também foram constatados o destelhamento no Anexo da Casa da Brigada, além da queda de parte do teto externo do prédio Gerais.
Fonte: Hoje em Dia
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Comentários
Fora as duas vezes que almocei na Cidade Administrativa e cada uma dessas vezes fiquei uma semana de licença médica por infecção intestinal…imagina como a comida é bem tratada neste lugar!